quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Milagres através da Oração




MILAGRES ATRAVÉS DA ORAÇÃO 



Atos 3:1-8
INTRODUÇÃO - Aqui falaremos entre outras coisas, daquilo que a Trindade opera dentro do Corpo de Cristo. A comunhão no Corpo. O milagre de Deus através da oração no Espírito.
O CORPO, O MOMENTO DA ORAÇÃO:
“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.”
Pedro e João subiam juntos - Esta parte diz respeito àquilo que nós entendemos como Corpo de Cristo, pois Pedro e João subiam “juntos”, ou seja, em comunhão, no entendimento pleno de Igreja Fiel que convive na experiência da Igreja primitiva (“...tinham tudo em comum”). “Subiam”, porque eles, como a Igreja hoje, entendem que ir a presença de Deus é caminhar para o alto, que estar em oração é estar caminhando em direção à eternidade todos os dias, é olhar para os montes (“Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro?”).
Ao templo à hora da oração, a nona - Subir ao templo é entrar na intimidade da eternidade de Deus (é o templo do Espírito, onde Ele se revela, Santo dos Santos), é vivenciar no momento da busca o tempo de Deus. “à hora da oração, a nona”, pois a hora que a Bíblia se refere é, em nosso horário, por volta de três horas da tarde, enquanto ainda não está escuro, ou seja, a hora de estar na busca da face do Senhor, de estar em intimidade profunda com Ele é agora, ou enquanto o Espírito Santo está dando a conhecer a luz de Jesus (ainda não está escuro), ainda há revelação pois o Espírito está presente. Como nos diz o Salmo 55:17: “De tarde e de manhã e ao meio dia orarei, e clamarei; e Ele ouvirá a minha voz”, portanto, só somos ouvidos quando oramos na hora exata da oração que é na luz, na revelação, pelo Espírito, esta é a hora da oração, enquanto ainda não está escuro.
A HERANÇA DA RELIGIÃO E O QUE ELA FAZ PELO HOMEM:
“E era trazido um varão que desde o ventre de sua mão era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.”
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mão era coxo - A religião fala sobre Jesus, mostra a formosura de Jesus para o homem (porta Formosa = Jesus), mas não tem recurso (revelação) para resolver o problema do necessitado e fazer com que ele possa entrar no templo (ter uma experiência íntima com Deus).
A religião não consegue gerar pessoas que podem caminhar por Jesus porque ela não tem nem conhece a Sua intimidade. Ela só gera coxos, pessoas que só conhecem Jesus de ouvir falar, que não tem condições de caminhar. “desde o ventre de sua mão” porque é exatamente a herança que eles receberam da religião, é como eles foram gerados, o homem pecador.
O qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa - O homem através da sua herança religiosa nunca pode conseguir ter intimidade com Deus, isto só o leva até a porta do lado de fora, mas entrar nela só por um milagre. É a experiência que Jó teve pois entes ele conhecia o Senhor de ouvir falar, mas quando ele diz isto, ele viu, teve uma experiência íntima e pessoal com Deus.
Para pedir esmolas aos que entravam - Diferente da verdadeira Obra do Espírito, o homem religioso é ensinado a pedir as coisas somente para esta vida, pois não tem direção de eternidade, então só há uma saída, pedir esmolas, ou seja, pedir aquilo que não tem valor algum em relação a Salvação.
Não adianta pedir a ninguém para solucionar os problemas desta vida, não há situação material ou física que satisfaça a maior necessidade que o homem tem que é de andar, pois ele é coxo de nascença, não tem recurso (a revelação de Jesus em sua vida) para caminhar.
A IGREJA VÊ O NECESSITADO E OFERECE O MILAGRE:
“O qual, vendo Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.”
O qual, vendo a Pedro e João, que iam entrando no templo - A Igreja Fiel vê a necessidade das pessoas de forma diferente, ela não olha o necessitado em sua necessidade material, mas vai para entrar no templo, mostrando a todos qual a direção certa a ser tomada. A Igreja sempre se move na comunhão do Corpo de Cristo para que os que a enxergam a vejam diferente de qualquer coisa que já passou por eles.
Pediu que lhe dessem uma esmola - As pessoas vêem que a Igreja é diferente e que ela tem algo para dar, mas não discernem que em primeiro lugar está exatamente o que ela não pode fazer por si só, o milagre da Salvação. As pessoas vem e querem solução para os problemas materiais quando o que é proposto é a bênção espiritual.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele - A Igreja sempre deve estar vivendo a comunhão e na comunhão para que possa “fitar os olhos” no necessitado, ou seja, ver com ternura e compaixão, estar com a atenção fixada na real necessidade do homem.
Olha para nós - É o ponto que deve ficar bem explícito. É o retrato do testemunho da Igreja Fiel. Ela vê o necessitado e declara: “Olha para nós”, olha para o que a Trindade de Deus pode fazer por você (eram dois - Pedro e João - porque a Trindade opera na comunhão do Corpo) por seu problema. 
OS VALORES DA IGREJA NÃO SÃO MATERIAIS (TERRENOS):
“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.”
Não tenho prata nem ouro - A Igreja é dependente do Senhor e sabendo disso o que ela oferece é sempre debaixo da orientação do Senhor. Ela não tem valores materiais, não se apega a bens terrenos e fala com autoridade: “Não tenho prata nem ouro”, não tenho como oferecer a prata (redenção do homem) nem ouro (poder de Deus) para poder operar através de mim mesmo. Eu por mim não posso fazer nada.
Mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda - A Igreja tem de oferecer e assim o faz, aquilo que ela já recebeu um dia, mostrando que ela não é melhor do que o necessitado, mas tendo a bênção, ela em nome de Jesus ordena a mesma bênção para o que necessita: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”, ou seja, a Igreja quando se determina a levar o homem a ter uma experiência com o Senhor, ela identifica para o homem o Jesus que ela conhece que é totalmente diferente do que o que a religião ordena (mostra) ao homem. A necessidade de ele andar através do milagre de Jesus na vida dele falando que se levante de sua vaidade, de sua acomodação, de seu pecado e tantas coisas mais que fazem o homem coxo, longe de ter uma experiência.
DEUS OPERA NA ASSISTÊNCIA DA IGREJA AO NECESSITADO:
“E tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.”
E tomando-o pela mão direita - Mais uma vez é evidenciada a Salvação do homem através da figura de Jesus que é a própria destra de Deus Pai. A Igreja através de Jesus toma o homem pela mão, chora com ele seu problema.
O levantou - Na assistência da Igreja Deus opera o milagre. A Igreja do Senhor é usada para levantar o homem de sua situação de pecado e dar a ele condições de caminhar. O povo do Senhor tem feito de diversas maneiras este serviço de assistência, primeiro aos domésticos da fé e depois àqueles que estão se chegando.
E logo os seus pés e artelhos se firmaram - É o complemento do milagre de Deus na vida daquele que antes era coxo e agora pode andar. É dada estrutura para que ele possa caminhar por este novo e vivo caminho. A assistência não pode faltar. Quando o homem se levanta ele se firma.
A DECISÃO DE CAMINHAR POR JESUS E VIVER ESTA OBRA:
“E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.”
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou - É a confirmação de que quem operou o milagre em cada um foi a Trindade, pois “saltando ele” é a alegria do Espírito Santo que agora está dentro do homem, “pôs-se em pé” é a operação do Pai de dar sustentação e estender braço forte para o colocar de pé, “e andou” é Jesus que se apresenta como o novo e vivo caminho que levará o homem a Deus.
E entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus - É a confirmação de tudo o que já dissemos sobre a operação da Trindade na vida daquele que não tem condições de andar sozinhos.
POR TUDO ISSO O PONTO DIFERENCIAL DA IGREJA É: “OLHA PARA NÓS.”:
O homem pode procurar no mundo todo uma Obra como esta que Deus está realizando em nosso meio que não vai encontrar. Não é que somos melhores do que outros ou temos alguma coisa de nós mesmos para dar, mas o que temos para oferecer e é o que temos oferecido todos os dias é aquilo que primeiro recebemos: a redenção da nossa alma operada através do poder de Deus, e isso tem feito com que aconteça o milagre todos os dias, o milagre que a religião do evangelho comprometido e corrompido não pode operar, que é o de fazer que o homem levante, seja remido, aprenda uma doutrina (estrutura), conheça uma Obra revelada, o caminho do céu, a intimidade com Deus, e que ele ande em direção à eternidade.
A Igreja tem de zelar pelo testemunho (“olha para nós”), na criação dos filhos, nos trabalhos da casa do Senhor e em sua própria vida, porque o que fica gravado hoje para nós é a frase de Pedro: “Olha para nós”, olha para a Igreja que tem a operação da Trindade na sua vida. “OLHA PARA NÓS”.


Bíblia a Palavra de Deus: Milagres através da Oração
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As janelas do palácio


As janelas do palácio


                 Lugar onde o rei habita

A situação vivida pelo povo de Judá nos dias em que Jeremias profetizou, foi consequência de uma vida de pecados e afastamento do projeto do Senhor. Naquele tempo o rei Nabucodonosor veio com seu exército e cercou Jerusalém, promovendo em seguida invasão à Cidade Santa. 
Os inimigos de Judá saquearam os tesouros do Templo e penetraram os palácios, levando morte e destruição a muitos. Não houve lugar seguro naqueles dias, pois o povo havia aberto várias “brechas”, pelas quais a morte penetrou levando muitos à perdição.
Hoje em dia, no plano espiritual, nos deparamos com uma situação semelhante àquela vivida pelo povo de Jerusalém, e isso é o cumprimento da Palavra Profética. O que aconteceu com o povo de Jerusalém deve servir de exemplo e advertência para nós hoje em dia, para que não venhamos a abrir “brechas” e sofrer as consequências da nossa falta de vigilância. 
O profeta Jeremias mostra com clareza a forma como o inimigo penetrou os palácios de Jerusalém, e o que resultou depois disso: a morte das crianças nas ruas e dos jovens nas praças, pois não houve quem os defendesse e os livrasse.
O palácio é o lugar onde o Rei habita, e é também o lugar de onde ele governa. O palácio fala da nossa vida e o Rei que habita em nós é o Senhor Jesus. Ele governa nossa vida e está entronizado no nosso coração. A Sua presença em nós nos proporciona vida eterna, que é a Sua própria vida. 
Este palácio, que somos nós, tem várias janelas que precisam ser guardadas cuidadosamente, para que a morte não suba e penetre através delas, trazendo destruição. Estas janelas são nossos olhos, boca e ouvidos.
Tudo aquilo que entra pelas “janelas” da nossa vida, segue direto para a mente e para o coração, determinando o nosso caminhar e o nosso destino (Provérbios 4: 23). A Palavra de Deus diz que há dois caminhos diante do homem: o caminho da vida e o caminho da morte. Um destes dois caminhos está no coração de cada pessoa, dependendo daquilo que está penetrando no seu interior, através das “janelas” do seu “palácio”.
O propósito do inimigo é introduzir a morte pelas janelas da vida, e para isso ele não escolhe idade, raça, classe social etc. Se possível, quanto mais cedo, melhor para ele. Hoje nós podemos ver que muitas crianças e jovens estão expostos à ação do inimigo, quando são abandonadas à sua própria sorte nas ruas e praças desta vida, pois seus pais já foram vencidos. 
Precisamos cuidar de nossas vidas, de nossas janelas e de nossos palácios, para que possamos dar segurança às nossas crianças e jovens por meio da Palavra do Senhor nosso Deus, ensinando-os a mantê-las fechadas para o mal, abrindo-as apenas para aquilo que procede do Senhor.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Os atributos da Onisciência, onipresença e Onipotência na Vida do Senhor Jesus.

TEXTO BIBLICO: Jo 9:32-33 “...se este não fosse de Deus, nada poderia fazer”.

INTRODUÇÃO:

A experiência vivida por este homem que era cego de nascença com Jesus, resultou em inúmeras oposições a sua vida na tentativa de sufocar em sua vida a benção que o mesmo havia recebido do Senhor:
 Os Fariseus o arguiram de todas as formas para ele negasse aquilo que fora realizado por Jesus em sua Vida (a cura da sua cegueira
Nós também enfrentamos as mesmas oposições em nossos dias: na escola, no trabalho, nas faculdades e até mesmo no seio familiar.
Nesta passagem bíblica vemos algumas atitudes do Senhor Jesus para com este Homem necessitado e que foram as mesmas atitudes do Senhor para conosco: como Deus onisciente, onipresente e onipotente.

DESENVOLVIMENTO

Jo 9:1; nos fala que Jesus se aproximou do Cego
 um dia o Senhor nos viu e se aproximou da nossa alma, se revelando como o nosso salvador.
Jo 9: 6 - Nos fala que Jesus tocou nos olhos do cego
– nós sentimos o toque do Salvador, a ação de sua mão em nossas vidas para nos abençoar.
- Essas ações iniciais de Jesus foram para que aquele Homem entendesse e sentisse a presença do Senhor, soubesse que o Senhor é um Deus de perto e que socorre o necessitado indo ao seu encontro. (onipresença).
Jo 9:3-4 – Quando Jesus foi indagado sobre quem havia pecado se o Cego ou seus pais?
A resposta de Jesus foi nem ele pecou nem seus pais. O que nos revela a existência de um plano Profético de Deus para a vida deste homem e que o Senhor Jesus sabia disso, porque ele é o Deus Onisciente, que sabe todas as coisas. (onisciência).
Jo 9: 7 - A palavra nos diz que o homem atendeu a ordem de Jesus indo ao tanque de Siloé, lavou-se e voltou vendo
Ali estava à experiência com o poder de Deus em sua vida, aquilo que era impossível acontecera porque ele teve um encontro com o Deus onipotente(onipotência).
Depois desta experiência maravilhosa com Jesus como: Onipotente, Onipresente e Onisciente, agora aquele homem iria diante dos religiosos da época (fariseus) e dos Judeus que ali estavam; dar um testemunho desses atributos que estavam e está presente na pessoa do Senhor Jesus.
 Diante de tantas indagações e perguntas que lhe foram lançadas, vemos a firmeza nas repostas dada por este homem aos seus acusadores; e neste versículo que foi lido está uma síntese de tudo que se fazia necessário responder naquela hora:
Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença
– Aquele homem estava dizendo pra os religiosos que aquilo que ocorrerá em sua vida nunca ocorrerá na vida de homem algum até então, que homem nenhum jamais havia feito, pois se tratava de algo novo que somente o Senhor poderia e pode realizar na vida do homem.
Meus irmãos o Senhor é o único que pode fazer algo novo no coração e na vida do homem. Es
EX: Apocalipse 21:5 “... eis que faço novas todas às coisas...”.



Nunca se ouviu
 – Muitos vivem as suas lutas, as suas angústias. Situações insolúveis aos seus olhos; por não terem ainda sido informados, não tomaram conhecimento de que há um Deus que tem poder para reverter toda e qualquer situação na vida do homem, por mais difícil que ela possa parecer.
Todos os que ali estavam não podia se dar por ignorantes, diante de um homem que tinha um testemunho real e verdadeiro do poder do Senhor em sua vida, das maravilhas que só o Senhor pode realizar na vida do homem.
Cego de nascença
 O cego de nascença é aquele que nunca viu a luz. Na vida espiritual existem pessoas que nunca viram a luz da revelação de Jesus. Portanto, é homem que ainda não teve uma experiência com o Senhor Jesus que disse:
 “aquele que me segue não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida”.
Abrisse os olhos a um cego de nascença
 – a operação do Senhor na vida do homem é para que este possa enxergar tudo àquilo que Deus preparou para a sua vida; que os seus olhos vejam a luz que é Jesus; enxergue o caminho da salvação; veja e prove da graça e do poder de Deus em sua vida.
Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer –
 Este homem identifica aqui, a íntima ligação que havia entre o Senhor Jesus e Deus (O Pai), em outras palavras havia comunhão entre ambos, e por isso, Jesus pode realizar aquela maravilha em sua vida. Jesus afirmou neste mesmo evangelho que ele e o Pai eram um. Ainda em:
João 5:19 “...o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se não vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o filho o igualmente”.
Aqui vemos um segredo que a Igreja Fiel guarda em seu coração para que Deus opere sempre algo novo no seio dela, para que o Senhor manifeste o seu poder e realize as suas maravilhas em nosso meio.
 O segredo é que a Igreja precisa estar ligada a Deus, ou seja, está na comunhão com o Senhor. Esta comunhão com o Senhor, nós a alcançamos através do Sangue de Jesus, que é o único mediador o homem e Deus.
 Pertencemos ao Senhor porque entendemos que fomos comprados e lavados pelo Sangue de Jesus, e que nos tornamos propriedades do nosso Deus.

CONCLUSÃO

A grande experiência do Homem com Deus se dar através dos atributos que são exclusivos ao nosso Deus:
 é a Experiência com o -  Deus Onisciente, que tudo sabe acerca das nossas vidas (as necessidades da nossa alma);
-  a experiência com o -  Deus Onipresente, que está conosco a cada instante (é o nosso companheiro de todas as horas; sem elas boas ou más
-  a experiência com o - Deus Onipotente, que tem poder para nos introduzir na sua eternidade (é autor e consumador da nossa fé).
 A experiência deste homem não foi Apenas a experiência de alguém que era cego e passou a enxergar, Ele não teve uma experiência com um homem comum, mas com um Jesus que é: Deus Onipresente, Onisciente e Onipotente; a sua experiência foi com os atributos de Jesus como Deus eterno que ele é.
 A sua resposta aos seus acusadores foi: “desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos de um cego de nascençaSe este homem não fosse de Deus, nada poderia fazer”.

Josenilson Félix
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A importância da família


A família constituída por Deus

A família é uma benção especial do Senhor para a vida do homem. Em Êxodo 1:21 vemos que por causa do temor das parteiras que salvaram da morte os filhos dos hebreus, Sifrá e Puá, Deus lhes deu uma benção, uma recompensa muito especial. Descubra qual foi esta recompensa?

Porque as parteiras temeram a Deus, Ele lhes constituiu família. 
Mas antes de falar da família, é mister fixar alguns parâmetros e tecer alguns comentários que nos ajudam a entender a finalidade da família, sua formação, seu aspecto profético e pedagógico na salvação do homem.
A Bíblia diz que a sabedoria do homem é totalmente nula porque Deus “apanha os sábios” em sua própria astúcia ( I Coríntios 13:19). As respostas prontas e elaboradas pela razão humana não consideram o fator “Deus”, ou seja, não consideram que Deus criou o homem.
O homem gasta um tempo enorme, uma energia mental incalculável, pesquisas trabalhosas e extensas, escreve tratados e mais tratados psicológicos, sociológicos, médicos e filosóficos, tentando entender a causa dos males que atingem o âmago de sua existência. Mas esquece de que a resposta de Deus sempre esteve muito perto e acessível, contudo significava para os “sábios” deste mundo uma loucura, exatamente porque, para eles, a cruz de Cristo é uma resposta insana e fantasiosa.
A salvação do homem
Em Romanos, capítulo 10, o apóstolo Paulo fala sobre a salvação do homem que pode ser entendida, em última análise, como resolução de todos os seus problemas e não apenas como redenção da sua alma. Observe-se que ali diz que a palavra da salvação, isto é, a proposição divina para a resolução dos problemas da humanidade, estava muito perto do homem, mais especificamente, na sua boca e no seu coração (Romanos 10:8). Ou seja, bastava uma pequena palavra de fé, a profissão de um credo fundamental, uma confissão apenas: que o homem é pecador e que Cristo morreu para nos salvar.

A natureza decaída do homem é um dado que não pode ser deixado de lado na avaliação das grandes angústias humanas e dos seus efeitos danosos. Qualquer proposição moral, ética, filosófica, pedagógica ou clínica que passe longe deste tal fato ou que o despreze deliberadamente, pode até ser muito eloquente, muito atraente, permeada de uma lógica aparentemente irretocável, mas não passa de cortina de fumaça e de nenhum valor prática na resolução efetiva dos problemas humanos.

Uma sociedade doente
A sociedade moderna está terrivelmente doente e a origem primeira e mais remota desta enfermidade, sem dúvida, é o pecado. Uma das primeiras estruturas a ser atingida pela rebelião do homem foi a família porque o homem não hesitou em atribuir culpa à companheira que Deus lhe dera, como se estivesse a dizer indiretamente que a culpa era do próprio Deus.
A mulher, por sua vez, jogou a culpa na serpente e assim ambos, homem e mulher, se recusaram a admitir explicitamente que desobedeceram de forma deliberada a ordem prévia do Senhor, estabelecendo aí o primeiro germe da discórdia e da confusão reinante desde então. Veja, pois, que o primeiro pecado foi gerado dentro de uma família.
Com efeito, hoje em dia, poucos são os que diante dos problemas familiares tem o bom senso e a sabedoria de admitir que errou. Pais não admitem que erraram na criação de seus filhos. Filhos não admitem que faltaram com a obediência e respeito aos pais.

Uma das primeiras consequências do pecado foi: “o desejo da mulher será para o teu marido e ele te governará” (Gênesis 3:16). Ninguém, atualmente, contesta que a mulher moderna tem abocanhado uma boa fatia do mercado de trabalho e que a competição entre os sexos quanto à competência, inteligência, produtividade etc. já perdeu o sentido porque a mulher tem demonstrado ser tão ou mais capaz que o homem em qualquer área. Mas há um dado significativo da realidade que precisa ser lembrado: a mulher tem pago um altíssimo preço nesta sua busca por independência financeira e social.
A depressão é uma das doenças psicossomáticas mais comuns do século e tem atingido mulheres de todas as idades. A síndrome do pânico deixou de ser uma enfermidade desconhecida, tornando-se já corriqueira em mulheres das classes A, B ou C em pequenos, médios ou grandes centros urbanos. O estresse feminino também é muito comum, acompanhado de sintomas de baixa-estima, inapetência sexual, desinteresse pela vida, desânimo, reações corporais difusas etc.
Prova disso é que a maioria daqueles que buscam socorro espiritual em igrejas são justamente as mulheres. É grande o número de mulheres que buscam as famosas sessões de descarrego, de cura, de campanhas de vitórias etc.
Deus disse que o desejo da mulher seria para o teu marido e que este a governaria. A mulher moderna tem ojeriza ao ouvir dizer que deve ser submissa ao marido e zomba da Palavra de Deus ao ler I Pedro 3:1 ou Colossenses 3:18. Mas as consequências da desobediência à Palavra de Deus são estes males que a mulher moderna está colhendo: multiplicação de enfermidades psicossomáticas, insatisfação e pensamentos de morte porque a sua estrutura psíquica e física não foi criada para suportar tamanha pressão.

Consequências da desobediência
Reflexamente, o homem tem acusado também as consequências da desobediência da mulher porque muitos se sentem inferiorizados e diminuídos. Alguns abdicaram do papel heterossexual e em alguns casos homens trocaram com as esposas o papel masculino e feminino na educação e formação psicológica dos filhos, invertendo-os, resultando em graves distúrbios psicológicos para aqueles.

Outra consequência funesta: Caim teve inveja de Abel, seu irmão, porque este entendeu a revelação retratada no ato simbólico e profético da morte do cordeiro. As relações, sejam entre seres humanos ou entre nações, são sempre baseadas em interesses de parte à parte e, se às vezes parecer haver algum período prolongado de altruísmo, companheirismo e solidariedade, basta surgir algum interesse mesquinho para que homens e nações acabem em escaramuças e guerras.
A triste história destes dois irmãos prenunciava uma constante dissensão no meio familiar. Jesus, no sermão profético disse que nos últimos dias pais entregariam a seus filhos na grande tribulação e vice-versa. Também disse que os cristãos seriam perseguidos dentro de suas próprias casas.
Sem pesquisar a origem da família, sua função, sua finalidade, quem a criou, como a criou, não há como entender integralmente o projeto de Deus para o homem, a benção da salvação e redenção universal em Cristo Jesus. Pela lente da família é que podemos entender melhor como Deus idealizou um plano maravilhoso e cauteloso e o está colocando em prática desde o início. Tudo na criação e formação da família tem um fundo profético admirável que nos ensina sobre a nossa salvação.
Não é, pois, exagero dizer que o plano da salvação passa necessariamente pelo viés da família. O homem veio ao mundo para formar uma família. O pecado atingiu profundamente a primeira família. A nação de Israel teve origem por meio de uma família e a Abraão foi dito que todas as famílias da terra seriam nele abençoadas. Jesus veio ao mundo no seio de uma família. Josué disse que ele e sua família serviriam ao Senhor. O carcereiro de Filipos foi salvo e batizado juntamente com sua família. A proposta de vida ou morte, benção ou maldição feita por Deus no deserto ao povo de Israel (Deut: 30:19) foi feita a ”ti e a tua descendência”.
A família criada por Deus
Deus idealizou a família ao criar homem e mulher e ao determinar a ambos: “sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a“ (Gen. 1:28). Não haveria como homem e mulher povoar o mundo e sujeitar o restante da criação sem que concorressem ambos de forma harmoniosa para se autorotegerem, se autossustentarem, autoconsolarem e autossubsistirem. Isto deixa bem claro que homem e mulher não foram criados simplesmente para encher a terra de filhos, sem qualquer cuidado com a união em si.
Os animais vivem assim: procriam exclusivamente como forma de perpetuação da espécie, mas a união do homem e mulher tem uma função muito mais abrangente, complexa e cheia de significados proféticos.
A mulher foi criada porque Deus viu que o homem estava só e isto não era bom. Todos os demais atos da criação foram contemplados com a expressão “e viu Deus que isso era bom”. Quando Deus criou o homem viu que este estava só e certamente isto não era bom aos seus olhos.
Isto não quer dizer que esta criação de Deus era imperfeita (porque tudo que Deus faz é bom e perfeito). Significa que este detalhe (que não era bom o homem estar só) foi idealizado porque era profético, isto é, contém um significado que edifica, ensina , exorta e aponta para uma figura real do que ocorre em uma dimensão espiritual superior e mais abrangente.
Da mesma forma, quando Jesus curou o cego de Betsaida (Marcos 8:24) e este voltou não vendo muito bem (porque via homens como árvores que andam), isto não quis significar que Jesus efetuou uma cura sem poder ou imperfeita, mas sim que ali continha um ensinamento que a palavra revelada nos traz nos dias de hoje.
Voltando ao detalhe acima indicado, é bom lembrar que a obra da criação não havia ainda terminado e da mesma forma a obra de redenção que Deus quer realizar também não está ainda terminada. Então, como numa história cíclica, recorrente, como num padrão, vemos um paralelo maravilhoso entre a obra da criação do homem e da mulher e das bodas do Cordeiro e sua noiva. A obra da redenção somente estará acabada quando a Igreja for tomada do lado de Jesus.
A igreja teve início quando o lado de Jesus foi transpassado e dali jorraram água e sangue. , significando que a benção do Espírito Santo e o poder do seu sangue estavam agora liberados para permitir o surgimento da igreja. Por isso dizemos que a obra da redenção somente chegará ao fim quando a Igreja fiel for “tomada” do lado de Jesus.
A realidade espiritual e a criação
Enquanto o homem dormia, Deus tirou uma costela sua e criou a mulher, apresentando-a posteriormente ao homem. Da mesma forma, desde a ascensão de Jesus aos céus, uma Igreja está sendo “formada”, “preparada” para ser apresentada a Ele no arrebatamento. Assim como o homem estava dormindo, descansando no Senhor, assim também Jesus está agora à destra de Deus descansando junto ao Pai e aguardando o momento de receber sua noiva adornada.
A mulher foi tirada da costela do homem porque foi projetada para estar sempre ao lado do homem, sendo consultada em todas as decisões importantes que o homem tem que tomar. Também foi tirada da costela do homem porque deve sempre estar perto do centro dos afetos do homem: o coração. A mulher sábia conhece o seu marido e sabe interpretar seus afetos, desejos e angústias.
A mulher foi criada da costela, osso que fica num lugar seguro no corpo humano, protegido pelos braços. É para isso a mulher foi feita: para estar debaixo do braço do homem, para ser protegida. Por mais independente que a mulher moderna queira ser, há uma necessidade física e psicológica de proteção e aconchego.
E, por fim, ela é carne de sua carne e sangue do seu sangue porque deve ser respeitada e amada pelo homem como este cuida do seu próprio corpo. O apóstolo Paulo utilizou esta figura de linguagem para dizer que o marido deve amar sua esposa: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo” (Efésios 5:28). Quem ama a esposa a si mesmo se ama.
Ora, a igreja fiel anda sempre ao lado de Jesus. A Igreja Fiel, tal como o apóstolo João, reclina-se sobre o peito de Jesus e quer ouvir o pulsar do seu coração, o centro de seus afetos, suas orientações, as profecias etc. A Igreja neste mundo passa por aflições e é perseguida, mas se sente confortavelmente protegida pelos braços de Jesus. Por fim, tal como os de Judá disseram a Davi que o “rei é nosso parente” (II Samuel 19:42), assim a Igreja Fiel tem um laço de parentesco com Jesus que é indissolúvel.
A desestrutura na família
É interessante notar o paralelo que há entre a realidade espiritual e a material na Criação. Fomos feitos imagem e semelhança de Deus e, assim, também a família foi idealizada para refletir a imagem e semelhança da harmonia que há entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Refletindo a desestrutura na família e a inversão dos papéis no seu interior, há igrejas que supervalorizam a obra do Pai, outros a obra do Filho e outros a obra do Espírito Santo. Há igrejas onde os adeptos parecem “ordenar” a Deus Pai que satisfaça os seus desejos, sejam eles quais forem, até mesmo os mais mesquinhos e escusos. Há também aqueles que inseriram a mãe de Deus na trindade, criando um “quarteto fantástico”, coisa que a Bíblia não autoriza: esta ordena ao Filho Jesus, que a obedece.
A família de hoje e sua crise reflete também toda a desordem que se estabeleceu quando da entrada do pecado no mundo. O lado positivo do paralelo é que podemos verificar na Bíblia a forma como a família foi originalmente idealizada, o papel de cada um na sua dinâmica interior, por meio dos antítipos registrados na história e aplicar os princípios que Deus havia estabelecido para ela.
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